Origem da Jenipapo

A Jenipapo Feira de Arte Gráfica nasceu do desejo de fortalecer e dar visibilidade à produção artística independente no Pará, especialmente àquela voltada para a arte gráfica.

A idealizadora do projeto, Thay Petit, é artista visual, ilustradora e doutora em antropologia social, com uma trajetória marcada pelo graffiti e pela ilustração digital. Ao longo de sua experiência no meio artístico, ela percebeu a necessidade de mais um espaço que conectasse artistas e o público de maneira mais direta, valorizando a arte impressa e os processos de criação independentes.

A Jenipapo Feira de Arte Gráfica nasceu da observação de como feiras gráficas em outras partes do Brasil e do mundo fortalecem comunidades artísticas, promovendo trocas, circulação de trabalhos autorais e maior autonomia para os artistas. Inspirada por esse modelo, pela efervescência criativa da cena paraense e pela experiência na feira gráfica Marca D'água, realizada no espaço Fotoativa em Belém — a primeira em que expôs seus trabalhos —, Thay Petit idealizou um evento que não apenas valorizasse a arte gráfica local, mas também expressasse sua conexão com o território amazônico e suas narrativas visuais.

O propósito da feira vai além da comercialização de arte. A Jenipapo é um espaço de troca, formação e fortalecimento da cena gráfica, reunindo ilustradores, quadrinistas, designers, tatuadores e demais criadores que trabalham com linguagens gráficas. O evento busca fomentar diálogos sobre processos criativos, incentivar a autonomia artística e promover um ambiente acolhedor para novas experimentações. Além de fazer parcerias com outras linguagens da cena artística, como o pessoal da animação, videomapping e outras vertentes.
  
Desde sua criação, a Jenipapo Feira de Arte Gráfica vem se consolidando como um espaço essencial para a arte independente em Belém, conectando criadores e público, e reafirmando a importância da arte como meio de expressão e resistência.